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Jornalistas aprovam em assembleia proposta com aumento real para a categoria

A assembleia dos jornalistas votou favorável à proposta de fechamento do acordo coletivo que prevê aumento real para os jornalistas do Estado. Realizada na tarde de sábado, dia 22, num auditório da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos completamente lotado, a assembleia contou com a presença de colegas de vários veículos de comunicação, assessorias e outros segmentos. A proposta de reajuste aprovada prevê a reposição do INPC (6,95%) mais 1% de aumento real para o piso da capital e 2% para o interior.

 

Ao longo da próxima semana, o interior do Estado também poderá participar de encontros que prestarão esclarecimento sobre a proposta de reajuste. As assembleias acontecerão em Pelotas, Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul, nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro. O resultado de todas as votações será acatado pelo Sindicato.

 

No início da plenária, o presidente do SINDJORS Milton Simas expôs o entendimento de que a proposta apresentada não dialoga com a vontade da categoria, mas ponderou que não cabe mais, no cenário atual, prosseguir com a negociação. Na sequência, o assessor jurídico do sindicato Antônio Carlos Porto prestou esclarecimentos sobre as possibilidades de negociação e explicou as condições para ajuizar o dissídio. O público pôde fazer perguntas, que foram respondidas pelo advogado e integrantes da diretoria.

A fim de prestar esclarecimento aos presentes, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas Celso Augusto Schröder, que também é membro da diretoria do SINDJORS, recordou negociações salariais anteriores, das quais participou, para que através da comparação pudesse ser estabelecido um paralelo entre o que se pretende acordar com a patronal e quais as possibilidades para chegar a um consenso. “Essa mobilização é histórica para o Estado”, enfatizou Schröder em relação ao grande número de jornalistas engajados com a campanha deste ano.

O plenário pode se manifestar, ao fim da explanação da mesa. Conjuntamente se decidiu abrir 20 inscrições, que tiveram tempo médio de três minutos cada para a fala.  Alguns disseram que uma campanha salarial é uma construção coletiva que deve ser realizada de maneira colaborativa. Mesmo existindo divergência nas colocações apresentadas, foi possível perceber a compreensão da importância da união da categoria para o sucesso das negociações e as próximas campanhas que virão.

Para finalizar o debate levantado com as colocações do público, Simas reiterou que o Sindicato vem trabalhando junto às redações da capital e interior. A diretoria do SINDJORS também propôs a criação de uma comissão permanente de negociação, a qual ficará encarregada de elaborar uma agenda permanente de mobilização da categoria. “A campanha salarial é uma construção que iniciamos com a mobilização de 2013. Agora, precisamos nos unir para entrarmos com força na próxima campanha”, concluiu Simas.

O último momento da assembleia foi a votação da proposta de reajuste, realizada nominalmente a partir da lista de presença assinada por todos os presentes. Dos 65 jornalistas, 43 votaram pela aceitação e 17 registraram voto contrário. Tiveram ainda três abstenções e duas pessoas que optaram por não votar. Junto com a aprovação do acordo, os jornalistas decidiram lançar uma carta de repúdio ao desrespeito da patronal com a categoria e o índice de reajuste apresentado no ano de 2013.

Fonte: Imprensa/SINDJORS

Publicada em 24/02/2014 12:57


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