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CUT-RS quer participação de sindicatos e federações no 23º Grito dos Excluídos

A CUT-RS quer que os sindicatos e as federações participem ativamente do Grito dos Excluídos, tradicional manifestação popular que ocorre desde 1995 no dia 7 de setembro em todo o país, que terá este ano como tema Por direitos e democracia, a luta é todo dia.

 

“Estamos diante de uma baita oportunidade para chamar os trabalhadores e as trabalhadoras a tomar as ruas no Dia da Pátria e unir-se à juventude e aos movimentos sociais e pastorais para denunciar as exclusões a que estamos submetidos pelos donos do capital”, afirma o secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr.

 

Ademir e o secretário de Meio Ambiente da CUT-RS, Paulo de Farias, participaram na manhã desta quarta-feira, dia 26, da primeira reunião de organização do 23º Grito dos Excluídos no Rio Grande do Sul, na sede do CAMP, no centro de Porto Alegre.

 

Estiveram presentes várias entidades e movimentos, que apontaram os desafios para construir uma atividade marcante na Capital e em grandes cidades do Interior, capaz de ecoar os gritos do povo trabalhador por emprego, direitos, democracia, saúde, educação, moradia, terra, cidadania e fim da violência, dentre outros.

 

Farias destacou que a manifestação já está no calendário da CUT-RS e da Frente Brasil Popular e que o momento é de recarregar as energias, aglutinar forças, unificar esforços e voltar às ruas para enfrentar as políticas de exclusão social e as reformas neoliberais do presidente golpista Michel Temer (PMDB).

 

“Mais de 14 milhões de trabalhadores estão desempregados, excluídos de ter uma vida com dignidade, enquanto os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários estão sendo atacados no Congresso Nacional”, denunciou Farias.

 

Ademir destacou que é fundamental que o Grito dos Excluídos entre no radar e no calendário de todas as entidades sindicais, pois “nunca tivemos tantos motivos para ir às ruas e denunciar o golpe e as exclusões que os governos Temer, Sartori e Marchezan estão praticando contra a população, especialmente os mais pobres”.

 

Não houve ainda definição dos locais e horários das manifestações no RS, mas foi indicado a realização de um ato de lançamento, no início de agosto em Porto Alegre, e de uma coletiva de imprensa na primeira semana de setembro para divulgar o evento para a mídia tradicional e independente.

 

Nova reunião organizativa será realizada na próxima quinta-feira, dia 3, às 9h, em local a ser definido, no centro da Capital.

 

Fonte: CUT-RS

Publicada em 27/07/2017 03:00


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