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CUT-RS aumenta mobilização para greve nacional contra reforma da Previdência no dia 5 de dezembro

Em reunião ampliada ocorrida na manhã desta quarta-feira (29), em Porto Alegre, com a participação de federações e sindicatos estaduais, a CUT-RS definiu uma série de iniciativas para tirar da clandestinidade a greve nacional contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos na próxima terça-feira, dia 5 de dezembro.

A paralisação foi marcada pelas centrais sindicais diante da votação da reforma, agendada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o dia 6 de dezembro.

Assembleias das categorias

Uma das orientações aos sindicatos da CUT é realização de assembleias para debater e deliberar pela adesão dos trabalhadores e das trabalhadoras à greve nacional.

“É preciso reagir e fazer um dia de paralisação contra essa reforma perversa do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), cujo objetivo é acabar com a aposentadoria para favorecer os bancos que querem vender planos de previdência privada e aumentar ainda mais os seus lucros gigantescos”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Carro de som nas ruas e campanha no rádio

Foi definido também promover uma campanha de mídia com mensagens em carro de som e no rádio para esclarecer a classe trabalhadora sobre a real situação da Previdência e chamar a greve nacional. Um spot de rádio já está rodando em várias rádios comunitárias e em espaços de sindicatos em outras emissoras.

Clique aqui para ouvir o spot de rádio.

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Distribuição de panfletos

Na sexta-feira (1º), às 16h, haverá panfleteações em diversos pontos no centro de Porto Alegre para a distribuição de um panfleto das centrais sindicais, chamando os trabalhadores e as trabalhadoras a participar da greve nacional, além de informar o conjunto da população. “Não vá trabalhar e não saia de casa, exceto de se for para participar das manifestações contra a reforma da Previdência”,enfatizou o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci.

“Temos que desmascarar o terrorismo e as propagandas mentirosas do governo Temer porque essa reforma não acaba com privilégios, mas visa acabar com a aposentadoria, na medida em que fixa idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e ainda impõe 40 anos de contribuição para receber benefício integral”, ressaltou Amarildo.

Ele frisou que “a greve nacional é necessária para impedir a aprovação dessa reforma, que representa o fim da aposentadoria para milhões de trabalhadores e trabalhadoras”.

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Plenária das centrais sindicais e coletiva de imprensa

Um dia antes da paralisação, na próxima segunda-feira (4), às 9h, haverá uma plenária unitária de mobilização das centrais sindicais, seguida de coletiva de imprensa, às 11h, no auditório do Sindicato dos Bancários (Rua General Câmara, 424).

“A força da greve geral do dia 28 de abril forçou o Temer a recuar na votação da reforma da Previdência e, agora quando o governo tenta votar uma nova proposta, mas igualmente prejudicial à classe trabalhadora, precisamos dar uma resposta à altura para barrar esse ataque aos nossos direitos conquistados”, frisou o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT-RS, Dary Beck Filho.

O secretário de Meio Ambiente da CUT-RS, Paulo Farias, destacou que “a greve nacional, independente do tamanho, é fundamental para derrotar essa nova tentativa de votação da reforma da Previdência”. Ele lembrou que a CPI do Senado, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), comprovou que não existe déficit nas contas da Previdência, mas há grandes devedores que estão devendo bilhões de reais e não querem pagar. “Temos que reagir e participar da greve nacional”, concluiu.

Fonte: CUT-RS

Publicada em 30/11/2017 02:00


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