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Fundação Piratini: Assembleia decide por continuar a greve dos Servidores

Reunidos na tarde dessa sexta-feira (1), na sede do Sindicato dos Radialistas, os servidores da Fundação Piratini decidiram dar continuidade à greve e se reúnem novamente na próxima segunda-feira, dia 4, para tirar uma posição sobre o PDV. Ontem, no final da tarde, eles decidiram paralisar as atividades após o Piratini anunciar a demissão de 14 servidores.

 

Trabalhadores em ação na Fundação contra as demissões na quinta (30/11)

 

As demissões foram suspensas e caso haja a adesão ao PDV por parte dos demais servidores, os 14 demitidos também serão beneficiados pelos elementos inclusos nesse tipo de processo de desligamento.

 

Assembleia dessa sexta na sede dos Radialistas

 

Antonio Escosteguy Castro e Anna Marimon da Frente Jurídica em Defesa das Fundações

 

Antônio Carlos Porto Jr , da Frente Jurídica em Defesa das Fundações, explicou detalhes da negociação com o governo 

 

 

Salão lotado deixa trabalhadores na escada e corredor

 

Leia a Nota publicada ontem, pelos servidores:

 

ESTAMOS EM GREVE

Em defesa da TV e da rádio públicas do Rio Grande do Sul, nós, servidores da Fundação Piratini, paralisamos nossas atividades desde as 16h desta quinta-feira, 30 de novembro.

 

Tomamos esta decisão diante do início efetivo do desmonte da TVE e da FM Cultura, com o aviso de demissão de 14 colegas que trabalhavam nas emissoras há mais de 30 anos.

 

A eles expressamos nossa solidariedade, bem como a outros 11 que se encontram também em situação de possível demissão.

 

A ausência destes profissionais não apenas nos entristece como colegas, mas nos impede de seguir realizando nossas atividades. Um quadro já enxuto, trabalhando desde o início do governo Sartori com condições técnicas mínimas, agora torna-se absolutamente insuficiente, fazendo com que o desempenho de nossas funções e a manutenção das programações da rádio e da TV seja inviável.

 

É o governo Sartori quem deve responder pela suspensão iminente da programação das duas emissoras. É o governo Sartori o responsável pela aniquilação da comunicação pública no estado.

 

Somos também solidários aos trabalhadores e trabalhadoras das demais fundações que também estão sendo afastados de suas atribuições no dia de hoje.

 

A extinção destas instituições - que inicia agora de fato - já é uma perda para toda a sociedade e significará um futuro sem direitos para todos os gaúchos e gaúchas.

 

Fonte: Sindicato dos Radialistas

Publicada em 01/12/2017 02:00


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