Com um sorriso discreto, encantador e sincero, daqueles que cativa as pessoas que o conheciam ou que estavam no mesmo ambiente que ele, o jornalista Nico Noronha conquistou muitos amigos em sua trajetória. E, como uma estrela, sua existência passou para outro plano no final da tarde desta segunda-feira, 19/2. Faleceu aos 58 anos, vítima de uma parada cardíaca, deixando saudade em todos que tiveram de alguma forma contato com esta alma única. Com sua sensibilidade, apresentava de forma competente e sutil ensinamentos para os amigos e familiares de como aprender e ensinar um pouco mais sobre a vida.
Natural de Santana do Livramento, o profissional era formado em Jornalismo pela PUC/RS. Atualmente aposentado, escrevia uma coluna semanal para um jornal de Santa Catarina. Foi repórter esportivo de Zero Hora e colaborou com revistas como Placar, IstoÉ e com o Portal UOL. É coautor, junto com David Coimbra, do livro "A História dos Grenais" que ganhou inúmeras edições e foi revisado e ampliado com a participação dos jornalistas Mario Marcos de Souza e Carlos André Moreira. Também trabalhou nas assessorias de comunicação da Federasul, da Fiergs, do Sport Club Internacional e da Liga Sul Minas.
"Perdi um grande amigo, irmão, pai, colega de profissão e um mestre. Companheiro de todas as jornadas. Pra ele não existia tempo ruim. Vai em paz e logo nos veremos novamente. Saudades", comentou Milton Simas, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SINDJORS), em sua página do Facebook sobre o abrupto acontecimento. Nico Noronha deixa a viúva, Marines Lauriano Simas, e os filhos Vinícius, que é jornalista, e Tess, professora. O velório acontece a partir das 10h desta terça, 20, no cemitério Jardim da Paz, capela A. O enterro ocorre às 17h.
O SINDJORS lamenta profundamente o falecimento do colega jornalista e sindicalizado Nico Noronha. "Os jornalistas gaúchos perderam hoje um dos seus mais nobres, competentes e admiráveis colegas. O querido Nico Noronha, formado pela Famecos/PUC, faleceu aos 58 anos, vítima de parada cardíaca. Era amigo e parceiro de todo mundo e soube como poucos viver a vida. Trabalhei com ele no jornal Zero Hora e na assessoria de imprensa da Fiergs", acrescentou o primeiro secretário da entidade, Jorge Correa.
Fonte: Imprensa/SINDJORS
