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Tereza Cruvinel

EBC precisa ser ágil e republicana no trato com o dinheiro público 

As dificuldades na implantação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), sua gestão e programação são alguns questões abordadas nesta coletiva da FENAJ com a jornalista Tereza Cruvinel, presidente da empresa. Após mais de 20 anos de exercício do Jornalismo em empresas privadas, ela enfrenta o desafio de dirigir a EBC por ver um grande potencial na televisão pública no Brasil. Ela comenta, também, a saída dos ex-diretores Orlando Senna e Mário Borgneth, e as críticas de excessiva centralização na presidência.

Com graduação e mestrado em Comunicação pela Universidade de Brasilia (UnB), Tereza Cruvinel atuou no jornalismo político entre 1980 e 2007, tendo sido repórter de política no Jornal de Brasilia, Correio Braziliense, Jornal do Brasil e o Globo. Nos ultimos 20 anos assinou a coluna Panorama Político de O Globo e por 10 anos foi comentarista política da Globo News, acompanhando os principais acontecimentos da vida política nacional: a redemocratização, a campanha das diretas, a Constuinte, o impeachment de 1992, cinco eleições gerais, seis governos e diversos planos econômicos. 

Em setembro de 2007 foi indicada pelo ministro Franklin Martins para assumir a presidência da EBC, gestora do sistema público de comunicação, composto pela TV Brasil, oito emissoras de rádio e o portal de notícias Agência Brasil. É autora de Cristina Tavares, Biografia Parlamentar (Câmara dos Deputados) e co-autora de Jornalismo Político (Ed. Record). Com esta bagagem, ela rebate as críticas sobre a centralização na gestão da EBC: “Não é a presidente, é a lei que impõe estes procedimentos. Precisamos ser ágeis mas precisamos ser também republicanos no trato com o dinheiro público”. Acompanhe a entrevista.

Publicada em 07/02/2014 22:01


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