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Sindicato propõe análise do papel da mídia durante o golpe de 64


 

O papel da mídia durante o golpe de 64 será analisado durante as atividades que visam o fortalecimento do Direito à Memória e a Verdade. A sugestão foi apresentada pelo diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Jorge Correa, durante reunião do Grupo de Trabalho da Câmara Municipal de Porto Alegre que irá preparar eventos relativos ao aniversário de 50 anos do Golpe Militar de 1964. Em reunião realizada no dia 29 de janeiro, no Salão Nobre Dilamar Machado, com convocação do vereador Alberto Kopittke (PT), representantes de entidades civis encaminharam diversas sugestões para marcar o período que resultou em 24 anos de ditadura no Brasil. O próximo encontro do GT está marcado para as 16h do dia 4 (terça-feira) no mesmo local.


Correa, que representa o Sindicato no GT, lembrou que muitos veículos que apoiaram o golpe estão preparando materiais onde se colocam como vítimas da ditadura. “Dimensionar o papel dos grandes veículos é fundamental para que entendamos o apoio que tiveram os militares antes, durante e depois do golpe”, destacou.  A sugestão de formação de uma mesa que trate da imprensa foi acolhida por Kopittke e pelos demais membros do GT. O Sindicato já tem uma Comissão da Verdade do Jornalistas, que colheu importantes depoimentos de profissionais que militavam ou têm memória da época.


Também participaram das discussões os vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchiona, ambos do PSOL; o suplente de vereador e neto do presidente deposto João Goulart, Christopher Goulart, o secretário municipal dos Direitos Humanos, Luciano Marcantônio, além de representantes da PUCRS, Procuradoria Geral do Estado, Fasc, Comitê Popular Verdade e Justiça, CTB e Polícia Civil. 

Fonte: Comunicação/SINDJORS

Publicada em 29/01/2014 00:00


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