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SINDJORS exige concurso para Prefeitura de POA

     Há 16 anos não é realizado concurso público para a função de jornalista na Prefeitura de Porto Alegre. A falta de atenção por parte dos gestores do Executivo municipal gera uma lacuna no quadro de funcionários da administração direta para o cargo de Técnico em Comunicação Social: das 81 vagas existentes, somente 30 estão preenchidas por servidores de carreira.
     Mesmo com as reiteradas manifestações realizadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SINDJORS) e pela Associação dos Profissionais de Comunicação Social da Prefeitura de Porto Alegre (AsscomPoa), alertando para os riscos do atual arranjo da comunicação pública na gestão municipal, não se observa interesse para resolução desta demanda.
     Com a defasagem de profissionais de carreira, as vagas são preenchidas por funcionários com Cargo em Comissão (CCs). Atualmente, mais de 80 CCs exercem estas atividades, sendo, em muitos casos, o único responsável pela comunicação do setor.
     Diante da gravidade da situação, considerando que a continuidade do serviço será diretamente afetada com uma troca de gestão, o SINDJORS protocolou no Ministério Público Estadual representação contra a Prefeitura de Porto Alegre, cobrando a realização do concurso e pedindo que o MP acione o Executivo para que tome as medidas cabíveis.
     O documento contendo a argumentação em defesa desta tese foi protocolado nesta terça-feira, dia 29, pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, Milton Simas, acompanhado das servidoras municipais Rita Becco, Cristine Rochol e Márcia Martins Maia. Na oportunidade, Simas reiterou a defesa da entidade pela realização do concurso público e em favor da função do comunicador de carreira para o bom desempenho das atividades e preservação da memória da cidade.
     “Reiteramos que não somos contrários aos detentores de cargo em comissão, nomeados para atuar junto a um projeto político. Acreditamos, sim, que os dois perfis de comunicadores devam atuar em conjunto, em prol da comunidade. O que não podemos é admitir como normal a defasagem de profissionais concursados, como se observa hoje na administração de Porto Alegre”, avalia.
 
Publicada em 29/03/2016 20:41


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