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Conselho de Comunicação se manifesta sobre atos de violência contra jornalistas

A federalização das investigações de crimes contra profissionais de imprensa foi defendida nesta segunda-feira, 10, por integrantes do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS). Paralela a esta sugestão, apresentada durante a reunião da comissão temática do CCS que trata da liberdade de expressão, apresentou-se a proposta da criação de um Observatório Nacional que possa unificar as estatísticas sobre violência contra jornalistas.

Sobre a iniciativa de levar a âmbito federal a responsabilidade pela investigação de crimes cometidos contra os profissionais de imprensa, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Celso Augusto Schröder vê essa como uma importante ação para garantir o bom desenvolvimento dos processos:

- Forças regionais e conservadoras podem incidir sobre as investigações, que muitas vezes são falhas e contaminadas - advertiu.

Em relação ao trabalho do Observatório, este se apresenta com o objetivo de buscar dados precisos sobre atos de violência contra jornalistas, considerando que hoje as informações que se têm sobre o assunto são divergentes.

Outra pauta debatida no encontro foi a adoção de um protocolo de segurança a ser firmado entre empresas de comunicação e empregados, além da discussão sobre a obrigatoriedade de fornecimento de itens de segurança para jornalistas, como capacetes e coletes a prova de bala. No entendimento do conselho, contudo, a questão da violência praticada contra esses profissionais precisa ser mais bem discutida.

Ainda foi divulgada pelo CCS uma nota de repúdio em relação aos episódios de violência contra comunicadores registrados recentemente. A nota lamenta a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, e pede aos governantes que adotem medidas urgentes que possam garantir a integridade física dos jornalistas quando no exercício da profissão.

O Conselho de Comunicação é um órgão auxiliar do Congresso Nacional, de natureza consultiva, para assuntos relacionados à área de Comunicação Social. É formado por 13 conselheiros titulares e 13 suplentes, que representam as categorias empresariais e profissionais ligadas ao setor da comunicação, além de contar com representação específica da sociedade civil.

 

Fonte: Imprensa/SINDJORS

Publicada em 11/02/2014 00:00


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